As lesões degenerativas e traumáticas que afetam o manguito rotador estão entre as causas mais frequentes de dor no ombro. Publicamos aqui no blog um artigo com o título “O ombro e as lesões do manguito rotador”, falamos sobre o que é esse conjunto de músculos, quais são os tipos de lesões, os principais sintomas e diagnóstico. Neste artigo vamos falar sobre o tratamento desse tipo de lesão.

Em primeiro lugar, é importante dizer que com o aumento da expectativa de vida tornam-se necessárias medidas que mantenham o sistema musculoesquelético livre de dor, permitindo a realização de atividades diárias, laborais e esportivas. Manter o ombro em sua função saudável impacta na qualidade de vida. A degeneração, ou ruptura parcial ou total do manguito rotador, pode levar facilmente à perda da função do ombro em graus variados.

Nesse sentido, tornam-se fundamentais abordagens que colaborem na recuperação da funcionalidade da articulação do ombro. O principal objetivo do tratamento é reduzir a inflamação da articulação e favorecer a regeneração dos tendões. Para isso, são utilizadas abordagens como:

  • Repouso, aplicação de gelo e exercícios de reabilitação: essenciais para ajudar a recuperar a força e a estabilidade do ombro.
  • Um programa de reabilitação com exercícios supervisionados é eficaz e pode ser considerado como a primeira opção em casos de pacientes com rupturas do manguito rotador.
  • Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios podem ser recomendados para aliviar a dor e permitir que os exercícios sejam realizados.
  • Injeções de corticoides e outros medicamentos dentro da articulação podem ser indicadas caso a dor seja persistente.
  • O tratamento cirúrgico a partir da artroscopia pode ser indicado para reparar a lesão em casos em que a dor e a fraqueza muscular são persistentes, prejudicando a função.
  • A cirurgia pode ser indicada para os casos de dor intensa e que não responde ao programa de tratamento entre 3 a 6 meses.

Diversos fatores influenciam no prognóstico do tratamento, entre eles a ocupação, nível de atividade física e idade. É sempre importante lembrar: em caso de dor, procure um especialista para avaliar o seu caso e indicar o tratamento mais adequado.