A neuropatia periférica diabética, uma complicação causada pelo diabetes mellitus (DM), é observada em 8 a 16% dos pacientes diabéticos. Ocorre uma inflamação em vários nervos, principalmente as estruturas nervosas mais finas (Fibras tipo A – delta e C). O magnésio está envolvido em várias reações bioquímicas referentes ao metabolismo de carboidratos, e também na sensibilização da ação da insulina; enquanto sua deficiência está relacionada a distúrbios endócrinos e metabólicos.

Existe uma relação inversa entre o magnésio sérico e a glicemia de jejum ou a hemoglobina glicada. Além disso, níveis mais baixos de magnésio sérico são observados em pacientes com neuropatia diabética, correlacionadas inclusive com complicações macro e microvasculares.

Seus papéis terapêuticos e preventivos na neuropatia periférica diabética foram comprovados em diversos estudos. A suplementação oral preveniu alodinia, hiperalgesia térmica, e hipersensibilidade mecânica em modelos de ratos diabéticos por bloqueio dos receptores NMDA.

Quando nanopartículas contendo magnésio foram administradas em modelos experimentais de ratos, as anormalidades morfológicas dos neurônios do gânglio da raiz dorsal e disfunção motora melhoram.