Tenho comentado aqui no blog e também em textos nas redes sociais (você já me segue lá?) sobre os diferentes tipos de dor e o papel da medicina intervencionista no alívio desses sintomas. O grande objetivo é levar informação para que mais pessoas saibam que é possível buscar meios de minimizar o sofrimento, viver com mais bem-estar e qualidade de vida.

Neste artigo vamos explorar as características e especificidades da dor neuropática. Você já ouviu falar?

A dor neuropática é aquela que surge como resultado de lesões do sistema nervoso. Acontece quando a parte sensitiva dos nervos, tanto do sistema nervoso central quanto periférico, é danificada, machucada, ferida ou quando alguma doença causa uma alteração metabólica que afeta o nervo.

Dentre as principais causas da dor neuropática estão:

  • As doenças infecciosas causadas por bactérias ou vírus que podem afetar os nervos;
  • O diabetes mellitus, que em sua fase degenerativa pode lesar a bainha de mielina, que é como se fosse a capa do nervo. Isso prejudica a transmissão do impulso nervoso e provoca a neuropatia diabética;
  • Os traumas decorrentes de acidentes, fraturas ou cirurgias que lesam os nervos;
  • E o alcoolismo e a deficiência nutritiva que afetam a função nervosa de forma significativa.

Esta dor é bem específica e pode ser incapacitante. De maneira simples, podemos dizer que acontece uma espécie de pane que altera os sinais nervosos e faz com que o cérebro os interprete de forma anormal. A sensação é de incômodo, que pode estar presente de forma contínua ou intervalada. Dependendo do grau de comprometimento dos nervos, a intensidade pode ser fraca ou pode chegar a ser intolerável. Podem surgir sensações características como:

  • Queimação;
  • Formigamento;
  • Adormecimento;
  • Agulhadas;
  • Choque.

Se você apresenta um ou mais desses sintomas, saiba que pode estar sofrendo com uma dor neuropática. É importante procurar um médico especializado para avaliar o seu caso e te ajudar com o diagnóstico correto.