A dor lombar, também conhecida como lombalgia, é muito mais comum do que nós imaginamos. Talvez você até já tenha ouvido falar que uma média de 8 em cada 10 pessoas terá, pelo menos, um episódio de dor lombar ao longo da vida. E essa é uma realidade que vemos acontecer dentro dos consultórios médicos. Mas por que isso acontece? E o que podemos fazer para evitar?

Primeiro vamos esclarecer que a coluna é dividida em 5 regiões: a cervical, que é a região do pescoço; a torácica, também chamada de dorsal, que é a região na altura da caixa torácica; a lombar, que é a região mais baixa da coluna junto com a região sacral e coccígea. A dor pode surgir em qualquer uma dessas regiões e, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a dor na coluna (considerando todas as regiões) é a segunda condição de saúde mais prevalente no Brasil entre as patologias crônicas.

Mas por que isso acontece? São vários os fatores que contribuem para o aparecimento de dor lombar e o estilo de vida é o principal deles. Estudos apontam que a obesidade, o uso de tabaco e o sedentarismo são fatores de risco relevantes que influenciam o aparecimento da dor lombar. A dor também pode ser causada por tensão muscular, decorrente principalmente de postura inadequada e excesso de trabalho, por distúrbios reumatológicos, doenças degenerativas, distúrbios psicológicos e outros tipos de patologias.

A boa notícia é que, sendo uma doença que surge frequentemente associada ao estilo de vida, podemos evitá-la, adotando medidas protetoras para a coluna. No tratamento da lombalgia, estudos mostram a importância da atividade física e do fortalecimento muscular para a redução das crises de dor. O que as pesquisas sugerem é que a atividade física auxilia tanto no tratamento da dor lombar quanto na prevenção de novas crises de dor e mostra uma relação entre a inatividade física e as alterações na coluna que causam incapacidade física decorrente da dor lombar.

Se você tem dor lombar, e principalmente se ela é recorrente, agende sua consulta com um especialista. Não só para o alívio da dor, mas também para receber orientações adequadas para o seu caso de forma a prevenir recidivas.